
Joana e Pedro estão deitados. Eles acabaram de fazer sexo. Ela se sente tão feliz, relaxada e conectada a ele que, enquanto estão ali, abraçados, não consegue deixar de imaginar como seria bom se eles namorassem, casassem e tivessem filhos. Enquanto isso, a única coisa em que ele pensa nesse momento é em dormir (talvez também em comer alguma coisa antes). Depois disso, ele já estará preparado para o sexo novamente - seja com Joana ou com outra. Não, Pedro não é um cajafeste sem sentimentos. O que acontece é que eles estão saindo juntos há cerca de duas semanas e essa é a primeira vez que vão para a cama. Seus cérebros ainda não formaram as conexões necessárias para estabelecer uma ligação duradoura - apesar de o de Joana estar mais inclinado a isso.
Como acontece com toda mulher, os hormônios de Joana tornam seu cérebro mais preparado para uma conexão romântica de longo prazo do que o de Pedro, mais apto a perseguir o ato sexual. Um dos responsáveis por essa diferença é a oxitocina, hormônio relacionado à ligação afetiva, ativado, entre outras coisas, pelo contato físico. Os níveis dessa substância são maiores no cérebro feminino do que no masculino (podem ser dez vezes menor nos homens); assim como os níveis de testosterona (o impulsionador do desejo sexual) são muito maiores nos homens.
O único momento em que os níveis de oxitocina masculinos se aproximam dos femininos é durante o orgasmo. Quando ejacula, o homem se conecta completamente à mulher. Os hormônios testosterona e vasopressina (o equivalente da oxitocina para os homens) - que fazem com que o homem alcance o seu objetivo maior na vida, o sexo - perdem espaço para a oxitocina. A substância química predominantemente feminina domina o cérebro masculino por esse curto período. Mas logo os níveis de hormônio se ajustam (é o tempo daquela dormidinha que Pedro está desejando depois do sexo) e tudo volta ao normal. "Para o cérebro masculino, o romance é um meio de conseguir sexo, enquanto para o feminino, o sexo é um meio mais provável de conseguir um romance", diz o pesquisador Michael Gurian, autor do livro "What Could He Be Thinking? How a Man's Mind Really Works" ("O que ele está pensando? Como a mente masculina funciona"), ainda sem tradução no Brasil.
Como acontece com toda mulher, os hormônios de Joana tornam seu cérebro mais preparado para uma conexão romântica de longo prazo do que o de Pedro, mais apto a perseguir o ato sexual. Um dos responsáveis por essa diferença é a oxitocina, hormônio relacionado à ligação afetiva, ativado, entre outras coisas, pelo contato físico. Os níveis dessa substância são maiores no cérebro feminino do que no masculino (podem ser dez vezes menor nos homens); assim como os níveis de testosterona (o impulsionador do desejo sexual) são muito maiores nos homens.
O único momento em que os níveis de oxitocina masculinos se aproximam dos femininos é durante o orgasmo. Quando ejacula, o homem se conecta completamente à mulher. Os hormônios testosterona e vasopressina (o equivalente da oxitocina para os homens) - que fazem com que o homem alcance o seu objetivo maior na vida, o sexo - perdem espaço para a oxitocina. A substância química predominantemente feminina domina o cérebro masculino por esse curto período. Mas logo os níveis de hormônio se ajustam (é o tempo daquela dormidinha que Pedro está desejando depois do sexo) e tudo volta ao normal. "Para o cérebro masculino, o romance é um meio de conseguir sexo, enquanto para o feminino, o sexo é um meio mais provável de conseguir um romance", diz o pesquisador Michael Gurian, autor do livro "What Could He Be Thinking? How a Man's Mind Really Works" ("O que ele está pensando? Como a mente masculina funciona"), ainda sem tradução no Brasil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário